sexta-feira, 16 de abril de 2010

MeTal contra NuVEns...

... sem entender de onde vinha...
Acordei com toda letra da música na cabeça... palavra por palavra....
QUe me vestia feito Luva!


ERa minha vida descrita, cantada... e em poesia fluida.
Acordei muito cedo como de costume, dormi pouco.
E de ficar olhando pro teto branco, perdi a hora.
VEsti correndo um jeans,camiseta branca, cachecol azul turquesa.Rabo de cavalo.
SEM maquiagem, juntei bolsa+celular+chaves e saí.


Enquanto caminhava com pressa... escutava baixinho... "quase acreditei!!... quase acreditei..."


Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

...
Mas a manhã era daquelas de Outono ensolarada... sexta feira.
Imaginei o pôr-do-sol que viria....rs..
E desejei que chegasse logo. 
Na viração do dia, no ascender das velas...  preciso trazer luz pra dentro de mim... pra cada cantinho aqui dentro... 


Porque Fui feita pra isto mesmo... Pra iluminar... não importa quão escura esteja a noite.
Em cada esquina que eu dobrava, uma frase destas surgia.. e um pouco de mim eu encontrava.
REvendo como  filme, em câmera lenta, algumas coisas que vivi... que atravessei.
Algumas coisas pequenas que parecia detalhe sem importância.
E doeu o peito.


Entendi que hoje preciso fazer silêncio ! 
... 
Metal contra as Nuvens...





Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá.
II
Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão...
III
É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.
IV
- Tudo passa, tudo passará...
E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.


Um comentário:

Alê Ferraz disse...

Ah, minha borboleta de metal.

Que surpresa (mais uma) ver aqui, as minhas emoções contadas pela sua poesia.

Ver assim, a minha música, a minha vida, as minhas saudades. Contadas e cantadas por vc.

Ah, que gosto bom é esse quando a gente descobre que não está só.

E que até poesia se empresta.

Beijo de ternura, Gabi. De respeito, de admiração. De presença sincera, que abraça, que entende, que chora.