quarta-feira, 14 de abril de 2010

..manhã de Outono...


SEmpre que repetia a música...sei lá se era a viola, ou a voz rouca e pouco melodiosa...
SE era a lembrança da primeira vez que a ouvi... ou se tudo isto ao mesmo tempo... dava o tom correto pro que viria...

Algo por dentro, lhe dizia manso, APressa-TE!
Corria a hora solta... com avidez desesperada... fugia dela...
E lembrava com perfeição... cada detalhe seu.
Suas cores de Outono... dentro e fora...
E aquele vento...
...e aquela VEntania...

Que abria caminhos ...

Gostava de caminhar assim... de mãos dadas com ele.
Entre horas e horas de silêncio.
Acordada.
Era isto...

Nascida delicada feito uma tarde de outono.
Ando pensando em sonho.

Procurando por palavras nunca ditas.
Tentando lembrar O Caminho.

Sozinha porque queria estar.
Porque assim escutava melhor.
E é assim que deveria ser.

Mas confessava desejar ardentemente um Amanhecer tranquilo.
Um dia claro.
Ventania fresca...
...o mar confuso me seguindo.

E Gaivotas bem branquinhas deslizando;

Um pouco triste estava...

De tanta luta.
De tanta briga.
De tanta busca.

Precisando de Abrigo!
Precisando de Conforto!

Cansada de encerrar os dias.
CAnsada de esperar.

Queria um grande Final.
Um final de conto de fadas.

Amanheceu assim.
Com os sonhos e todo resto engasgados na garganta.
Presos.

Pensando que a vida será sempre esta.
E ela esta!

TRiste esta manhã!
de Outono.

Feito ela!

Nenhum comentário: