FEz aquele silêncio de morte... e tudo ficou em repouso... naquele silêncio branco...
.. que vertia e fluía dela como se findasse uma vida.
Não entendia. Não encontrava as palavras... revirava, buscava, respirava.
Deixava a porta aberta.
Andava um pouco triste.. andava muito calada.
Era o seu nome ecoando naquilo que era vento.
VEntania dela... suspiros dela.. assompro seu.
Abandonava o peito, esquecia do abraço...
Corria o tempo... passavam as horas.
Era Saudade de Deus, dos seus abismos,
das suas vagas... dos ruídos das Tuas CAtadupas...
... Correnteza d'agua...
Alguém disse dela:: Filha do Vento! Filha do vento!
Mas D eu-s é VEnto!
E é esse o significado da palava Espírito!
ELa não podia ser como Passarinho engaiolado.
O sonho era este:
....Princesa Azul,
Translúcida passaste,
QUando TE VI, amei-Te já muito Antes.
TORnei a achar-te quando te ENcontrei...
... NASCI para TI antes muito ANTES de HAVER o mundo.
...
ERa preciso Esquecer! Precisava esquecer à todo custo!
Colocar de lado.. e seguir.
Era isto!!??
Pro que se calava dentro dela, encontrou só pretextos.
Tudo aquilo para que Temos palavras é porque já passamos adiante.
Deus está sempre ALÉM das palavras,
.. no lugar onde as palavras não Chegam,
onde só EXISTE silêncio.
Por isto estava assim.
ERa filha do vento, era filha de D-s!
AS palavras a engaiolavam... como passarinho...
APertou nos olhos claros, aquela lágrima
* *
Hoje trago comigo uma ALegria:: os pássaros Fizeram um ninho no meu JArdim...
ERgo suavemente um galho; o pássaro está ali chocando os ovos. Não levanta Vôo.
Somente estremece um pouco. TRemo por fazê-lo tremer.
TEnho medo de que o pássaro que choca saiba que sou uma menina, o SER que deixou de ter a confiança dos pássaros. FIco imóvel.
Porque me SInto Pássaro Hoje feito ele. Sou.
Lentamente se Acalmam o medo do pássaro e o meu medo de causar medo.
Deixo o galho voltar ao seu Lugar.
Voltarei Amanhã.
mas hoje Trago comigo esta ALegria.
Eu passarinho!
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