quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Arte da Chuva

Por muito que tenha andado, acho que não deixei esta arte de chover que  exercia como um poder terrível e sutil em mim. 
Chovia meses inteiros, anos inteiros. 
A chuva caía em fios como compridas agulhas de vidro que se partiam nos tetos, ou chegavam em ondas transparentes contra as janelas, e cada casa era uma nave que dificilmente chegava ao porto naquele oceano de inverno.
Esta chuva fria de rajadas impulsivas  que cai como um látego e passa deixando o céu azul. 
Pelo contrário, a chuva austral tem paciência e continua sem fim, caindo do céu cinzento.
SOu em duas vias. 


ERa a saudade do pai que lhe amarrava o peito. 
Quando a amiga do trabalho, me puxou de lado perguntando o que eu tinha. _ Gabi não fica assim!!! O que vc tem!????  Vai! passa um batom!SE não vou "dar "na sua cara._
rsrrs


BOm é ter pessoas assim por perto!!! Não consegui segurar... e A  risada saiu com sonoridade RImos as duas !!!! 
__Tá bom Rê! Eu uso um gloss. 
...Fui respirar um pouquinho.
Pronto passou... de batom e sorriso novo. 


Música que embala.
VEnto de Dentro. 
Livre!!! Livre!!! Livre!!!


Pronto. REspirei e tudo deu certo.
O Cuidado com a gatinha.
AInda pensando num bom nome para ela. 
Encontrei a metodologia adequada pro novo projeto. 
A cabeça ainda doe um pouquinho. Mas isto passa.
O céu azul azul.... 

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