quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Manhã derramada


Ah não me importo se repito.
Eu me reconheço no traço do que pinto.
Me reconheço no som exato do Vento.
E Me VEjo em todas as minhas palavras.
SEi bem quando são destiladas... quando sirvo de "InspiraçÃo"... 


Claro, não pros amigos... Porque pros queridos e amados... tudo fica um pouco misturado.
Você vai levando poesia e deixando poesia. 
Um pouco deles comigo um pouco de mim com eles.  


SEi que sei de mim... das possibilidades minha... E quer saber, Dou de ombros.
DOu de ombros para o que não Me Vale.
Vou pelo caminho e não vou só. 
Levo comigo um verso pronto. .. Repito repito 
Porque ainda sinto.. 


manhã é céu derramado
é cristal de claridão -
que reinou, de leste a oeste,
de morro a mar - na cidade.

Pois dentro desta manhã
vou caminhando. 
....me leva pela mão.
Não tenho nem faço rumo:
vou no rumo da manhã,


No meu caminho esta manhã ,
encontrei um gatinho. 
E não sosseguei enquanto não ele não estava ao menos num lugar seguro.
Eu sabia da chuva que viria. 
Não sabia que seria tão violenta.
O vento Sorria e sorria. 
A Pitangueira antiga do Pde Chico, inclinava... quase partia.
ERa o toque do trovão e
o SOm da Chuva dentro do meu coração.
Ouvia.


REspirei... respirei... Perdi a hora da Yoga. 
Aproveitei a carona e fui direto pra casa. 
Preocupada se ele chegaria bem em casa. 







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