terça-feira, 6 de julho de 2010

Inumeráveis Noites de EStrelas...

BLUSA FÁTUA


Costurarei calças pretas, com o veludo da minha garganta,
e uma blusa amarela com três metros de poente.
pela Niévski do mundo, como criança grande,
andarei, donjuan, com ar de dândi.

Que a terra gema em sua mole indolência:
"Não viole o verde das minhas primaveras!"
Mostrando os dentes, rirei ao sol com insolência:
"No asfalto liso hei de rolar as rimas veras!"

Não sei se é porque o céu é azul celeste
e a terra, amante, me estende as mãos ardentes
que eu faço versos alegres como marionetes
e afiados e precisos como palitar dentes!

Fêmeas, gamadas em minha carne, e esta
garota que me olha com amor de gêmea,
cubram-me de sorrisos, que eu, poeta,
com flores os bordarei na blusa cor de gema!"

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Aproveitei o horário sozinha , e o resto da sala vazia... e me dei o que eu pedia e precisava por dentro.. Poesia... 
RImei... cantei... Deixei  verter ... Fui derramando na metade do dia..a água que pertencia a minha sede ...


COisa tão simples.


Todo dia... cada dia... toda manhã é preciso renovar o voto e a decisão... 
a cada novo dia.. é preciso escolher ser feliz... e seguir pelo caminho....



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