De passagem,
eu desci um dia na estação errada do metrô.
Mas aproveitei pra passar a tarde comigo.
E brindei a vida!
Eu e ELe. Ele e eu.
E enquanto caminhava de volta... Orava baixinho.
De saudades dolorida.
A vida era esta.
Ninguém me resgataria.
Não aconteceria o final de filme ... ou de novela.
E a minha poesia.
E tudo que eu sentia.
E tudo que eu via.
Pedi baixinho, repeti.
E quando desci as escadas lá estava.
O moço e seu violino!!!
Quando passei por ele... criei coragem .. e então eu pedi,
Que tocasse a minha música.
Muito gentil.
Ele sorriu.
Fiquei ali... bebi gota por gota ....
Rasguei a alma...
Lembrava do Shemá.
Respirei pelo coração.
E segui!
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