terça-feira, 26 de agosto de 2008

O que nos torna forte...

.. só.
Na expectativa de uma grande fuga... Sorriso da manhã
O fim de uma historia
Promessas de um antigo amigo perdido
Confortando-me
Mas eu temo Que não tenha nada para dar
Que tenha tanto a perder
Neste lugar solitário
Emaranhado em nosso abraço
Não há nada que eu quisesse Mais do que cair
Os ventos no tempo Inclinam as flores que não sei o nome
Nada as protege Neste lugar solitário
Acordo bem cedo.... e desperto com o solado frio.
REcebo um BOm dia Afetuoso e Terno da minha gata
Descemos as escadas... eu e ela.
E vamos lá fora... Ver o resto do dia Clarear.
Aprendi a caminhar sozinha...
Cada vez mais cedo.
Gosto do ar fresco quase úmido ME tocando a face.
Sinto que estou viva... E cada vez mais extendo meu caminho.... ... vou ouvindo a paisagem.
Vou revendo a vida.
Repassando filmes... Relembrando Trilhas.
É quase um desespero pensar em tudo e todas as coisas que não são mais ...
as que não alcanço.;... as que perdi.
REcentemente. Ando assim.
Com a testa franzida. Sempre uma lagima pesada, sufocando no canto esquerdo.
Não consigo olhar para mim. no espelho.
Nos retratos.
Não consigo ver qualidades... ou grandes feitos.

O que nos torna forte... ... algumas vezes tambem nos Amarga.

E é assim que me sinto. É assim que observo meu reflexo entre as vitrines e janelas de carro... Passando...
Volto para casa.
Sou recebida pela amiga. Sento no sofá e desabo à chorar.
Pensando : É isto!!
Ficamos lá... eu à chorar e a gata debruçada no meu colo...
Acarinhando a mim e a ela ... lambendo minha mão.
Nada mais é como antes.
Nem meu proprio organismo... nem as horas... nem o tempo.
Nada mais! Tudo se quebrou ... se desfez.
Já não conseguia mais ... Não consigo sair de casa.
Não quero ser vista... não quero ver ninguém.

******************* Eu estava ferido e esgotado e não sabia dizer o que sentia
Eu não podia reconhecer a mim mesmo
Vi meu reflexo numa janela e não reconheci meu próprio rosto
você vai me deixar definhando pelas ruas ?
Eu andei pela avenida até minhas pernas parecerem de pedra
Ouvi vozes de amigos desaparecerem e sumirem
À noite eu podia escutar o sangue em minhas veias
Tão negro e sussurrante como a chuva
Nenhum anjo vai me acolher?
Somos só você e eu, meu amigo
E as minhas roupas não me servem mais
Eu andei mil milhas
Só para escapar desta pele
Caiu a noite, eu estou deitado acordado
Eu consigo sentir-me desaparecer
Então me receba, com o seu beijo traiçoeiro
Ou nós vamos abandonar um ao outro desse jeito

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