quinta-feira, 7 de outubro de 2010

à DeRiva !

E que esforço enorme fazia... pra não chorar... quando de repente encontrava assim, criaturas aladas, encantadas ..... que pousavam baixinho , mansinho , devagar....
... 

Pouco antes caminhava pela alameda sem fim, quando uma senhora a parou na rua e perguntou, o que tinha a menina, que alguém de olhos assim tão verdes... não podia , estar triste!! 
Que fosse decretado! Pronto! É proibido!

E sempre que se encontrava assim, era como se a menina estivesse parada na ponte.... e as águas todas correndo pros seus olhos.. em verdes lágrimas, hesitantes, para dentro dos seus olhos...
Desfazia a postura de bailarina e pendia os ombros  desistente, não dependia dela....
Não era mais com ela.

Tinha depositado sua vida em suas mãos.. foi aquele dia.. desde aquele dia, em que aquela poeira fina cravou seus olhos... 
Sua poesia andava cansada... e seus renovos, todos eles, eram insuficientes... 
Sentia tão pequena... a culpa era de suas mãos... que pequenas feito a chuva, lhe conferia aquela delicadeza de cristal.




Não conseguia viver assim , à deriva! 
Ela era VEntania solta... precisava de ar... precisava de versos e promessas, de coração rasgado, de emblemas  e flores.... 


************** 
******************************

Querida Pipa,

Peguei o papel e a caneta... batuquei , batuquei , cantarolei o samba... batendo a caneta na folha em branco, que me encarava ...
....

De poesia pra poesia... recebi seu abraço... de esperança cheio!

Nenhum comentário: