"Também já não tenho aquelas queixas infantis, na base do "tudo dá errado pra mim", ou autopunições como "eu sou uma besta, faço tudo errado". Nada é errado, quando o erro faz parte de uma procura ou de um processo de conhecimento."
Pensar nele fazia com que ela tivesse vontade de cuidar de si mesma – então era bom.
Guardando, guardando, feito jóia. Precioso, delicado. (…)
As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa - pensava.
Se perdia nas palavras que lia... e concordava com um balançar de cabeça resignado....
..." Esse vício de eternidade que a gente tem!! "
ERa viciada nisto.
(...) quem tem, afinal, o poder de salvar o outro de seus próprios abismos?
Nada, ninguém.
Não se conserta uma pessoa como se conserta uma casa!
É verdade.
Fé era isto também! Amor era isto !
Aceitação... entender os limites do outro... respeitar as angústias e se possível dissipá-las...
Ela tentava se abstrair da sua lente romântica , dourada, e encarar a vida de forma racional, desta forma ponderada e sensata que todo o resto do mundo espera que você faça.... Mas soava tudo da boca pra fora.. em vão...
Por dentro sentia outra coisa.. desejava outra coisa... respirava além...
A vida , as pessoas são assim!
ALgumas não! Não ela!
Precisava ser.
Levantou aquela manhã, olhou seus olhos um tanto cansados no espelho... e ainda estava lá...
(...) vontade de benzer-se pedindo proteção, Afasta de mim, Deus...
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