domingo, 24 de junho de 2012

Pareceria Primavera...

"Também já não tenho aquelas queixas infantis, na base do "tudo dá errado pra mim", ou autopunições como "eu sou uma besta, faço tudo errado". Nada é errado, quando o erro faz parte de uma procura ou de um processo de conhecimento."


Pensar nele fazia  com que ela tivesse vontade de cuidar de si mesma – então era bom. 
Guardando, guardando, feito jóia. Precioso, delicado. (…)


 As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa - pensava.


Se perdia nas palavras que lia... e concordava com um balançar de cabeça resignado....
..." Esse vício de eternidade que a gente tem!! "


ERa viciada nisto.
(...) quem tem, afinal, o poder de salvar o outro de seus próprios abismos?


Nada, ninguém.
Não se conserta uma pessoa como se conserta uma casa!
É verdade.


Fé era isto também! Amor era isto ! 
Aceitação... entender os limites do outro... respeitar as angústias e se possível dissipá-las... 


Ela tentava se abstrair da sua lente romântica , dourada, e encarar a vida de forma racional, desta forma ponderada e sensata que todo o resto do mundo espera que você faça.... Mas soava tudo da boca pra fora.. em vão...
Por dentro sentia outra coisa.. desejava outra coisa... respirava além... 


A vida , as pessoas são assim!
ALgumas não! Não ela! 


Precisava ser. 
Levantou aquela manhã, olhou seus olhos um tanto cansados no espelho... e ainda estava lá...


 (...)  vontade de benzer-se pedindo proteção, Afasta de mim, Deus...







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